terça-feira, 28 de junho de 2011

Mar de Inquietações

Meu coração criou um vínculo tão forte,
Uma preocupação tão intensa,
Uma compreensão tão profunda,
Que nada do que aconteça consegue desatar esse nó.
Ele pode cortar os cabelos, deixar a barba por fazer,
Me dizer impropérios, me fazer chorar.

Todas as suas dúvidas se chocando com minhas complicações,
Minhas constantes mudanças de humor com suas inconstantes atitudes.
Minha montanha russa de sentimentos,
Nossa roda gigante que parece nunca ter fim:
Ele dizendo as mesmas palavras que não me convencem
E eu respondendo com os mesmos olhares que ele prefere evitar.

O silêncio que me magoa,
As palavras que me desencadeiam um turbilhão.
A ausência e a presença lado a lado.
E eu, que sou afeita a contradições,
Me vejo mais uma vez tentada
A mergulhar nesse mar de inquietações.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Palco de conflitos

O que o corpo pede,
o que o coração não suporta,
o que a razão não compreende.
Quero uma trégua nesse conflito.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Tão perto e Tão longe

Escrito em 27/05/2011

Furar o dedo para provar o néctar da flor.
Querer a morte, se for para morrer de amor.
Sonhar tão alto, que do alto me jogar
É o que eu quero para não me conformar.

Inquietude que abala o coração.
Não quero, hoje, me livrar dessa paixão
Que vem, à noite, os meus sonhos povoar.
Tudo o que eu quero é me ver no seu olhar.

Não te procuro por não saber aonde ir.
Você tão perto e tão longe está daqui.
Hoje, as estrelas não te trazem para mim
E o meu céu permanece escuro, enfim.


"O único lado bom de se morrer de amor é que você continua vivo."
(Apenas o fim - Matheus Souza)