sábado, 5 de maio de 2012

Nem dormir, nem acordar

Minhas mãos trêmulas não deixam meus lábios mentir. Estou cansada. Aos 22 anos, tenho cabelos brancos e um semblante de preocupação. Não sei de onde vem tudo isso ou para onde tudo isso vai. Meu coração bate acelerado. Eu quero tantas coisas que às vezes isso me paralisa e tenho vontade de apenas me esquecer um pouco mais. Os minutos passam. Eu não quero dormir, nem acordar. A realidade grita muito alto nos meus ouvidos, principalmente durante o sono.

3 comentários:

  1. Conheço bem esta sensação que você descreve Luiza, ela tem se tornado cada vez mais forte nos últimos anos... às vezes da vontade de gritar, de bater de frente com ritmo ensandecido do mundo moderno, mas isso já nem é mais possível... tem vezes que a última solução que resta é ligar o piloto automático e simplesmente deixar...

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  2. Gosto muito do que escreve! Mais ainda porque me vejo dentro dessa inconstância da mente, que borbulha sem trégua.

    Parabéns pelo blog!

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  3. Amei o texto e a descrição de sobre você.
    beijos

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