domingo, 11 de julho de 2010

Devaneios de segunda-feira à noite

Escrito em 13/04/2009

Às vezes eu penso, penso, penso e não alcanço uma conclusão. Então eu choro, choro, choro e não consigo afogar minhas angústias. Eu só queria um remédio que curasse meu coração, um doce que adoçasse minh'alma. Eu não aceito a condição de ser sozinha nesse mundo. Não quero crer em certas verdades, nem ser enganada por suas mentiras. Quero me esvaziar de mim e me preencher de você. Mentira. Eu não sei o que quero, nem o que sou, nem a razão do que sinto. Acho que me intoxiquei demais com essa tal de pós-modernidade. Perdi o senso da realidade. As coisas começam a se complicar quando você começa a abstrair. E começa a entender, mas entende muito pouco. E começa a saber, mas sabe quase nada. Só sabe que sabe muito pouco perto do que há por saber. E sabe que mesmo se soubesse tudo, isso não seria nada.

"Onde a ignorância é uma benção, é tolice ser sábio." (Thomas Gray)

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